SOBRE A VINÍCOLA

Bernard O’Phelan, um jovem comerciante de vinhos irlandês, deixou a sua cidade natal de Tipperary no final do século XVIII para se instalar em Bordeaux. A cidade nesta época era um importante centro comercial com as Ilhas Britânicas. Estabeleceram-se relações estreitas entre as famílias que compravam e vendiam entre si os vinhos da região. Estas ligações foram tais que originaram alianças e até casamentos, incluindo o de Bernard Phélan com uma das filhas de Daniel Guestier, conhecido comerciante do mercado vitivinícola local. Ajudado pela experiência do sogro, Bernard começou então pensar em produzir os seus próprios vinhos.

No centro de um parque cujos prados se estendem languidamente até ao pequeno porto de Saint-Estèphe, o Castelo de estilo palladiano domina o cume de uma colina voltada para o estuário. Proprietários comprometidos, a família Phélan não hesitou em romper com as práticas arquitetonicas da época, para construir um castelo centrado no vinho. Em vez de projetá-la como uma mansão de prestígio, isolada da atividade produtiva, preferiram incorporar a sala das cubas e a adega no coração do castelo, num conjunto inegavelmente soberbo. Foram dos primeiros a desenhar a sua cuba no “estilo Médoc”.

Com a morte de Bernard em 1841, a propriedade, cujo nome na época era Château Ségur de Garramey, foi passada para o seu filho Frank, que dedicou sua vida a melhorar ainda mais a grande reputação e qualidade de seus vinhos. Além disso, tornou-se prefeito de Saint-Estèphe e permaneceu nesse cargo por trinta anos.

No início do século XX, o Château Ségur de Garramey assumiu o nome moderno de Château Phélan Ségur. Um nome que carrega os valores nobres e a tradição da vinícola.